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Mostrando postagens de setembro, 2014

Democracia a mais para país a menos...

Exmo. Senhor Presidente da República, Quem lhe escreve é um dos quatro cidadãos nacionais que não foram processados pela Tecnoforma no âmbito do caso com o mesmo nome. Estive a contá-los e para além de mim escaparam para já incólumes, justamente, o Senhor Presidente da República, Pedro Passos Coelho e o professor Marcelo. O resto do país está a braços com o advogado daquela Consultora, estando os 9.997.000 processos agora instaurados prestes a dar entrada no Citius antes do verão de 2020, altura em que a plataforma da justiça deverá terminar o processo de reset iniciado no início deste mês. É possível que esta previsão - verão de 2020 - sofra atrasos. Escrevo-lhe porque não podia estar mais de acordo consigo quando, na própria sexta-feira em que o Primeiro-Ministro foi a AR esclarecer senhas para almoço e bilhetes em executiva para Cabo Verde, o Senhor Presidente da República comentou este caso. Enquanto toda a gente estava com a mira apontada às despesas de representação aprese

Da importância da fonética na hora de se escolher uma ongue ou "breakfast at Gambrinus

Se Marinho Pinto não quer ganhar 18000€ no Parlamento Europeu porque é muito E não quer ganhar 4000€ no parlamento português porque é pouco Logo  Marinho Pinto quer ganhar 5000€ numa ongue  porque é remediado (silogismo grego muito antigo que eu acabei de criar) Meu "caro" Marinho, permita-me que o trate assim mais familiarmente, introduzindo esta nuance não remunerada na forma de o interpelar - e da qual apresentarei competente despesa de representação - facilitadora da comunicação mais informal de quem pretende estabelecer consigo uma relação mais pessoal. Queria aqui deixar-lhe algumas dicas na escolha da Organização Não Governamental (ONG) a quem apresentar as suas despesas de representação alheias a funções que deverá exercer de forma exclusiva para este Parlamento, para aquela Consultora e para aqueloutra Ongue. 1. Em primeiro lugar é necessário saber distinguir uma ongue de uma o-éne-gê, devendo o meu caro Marinho estar consciente de que o que de

As «incongruências» (da fórmula) de Menezes...

Quando a pessoa do general Humberto Delgado foi assassinada, o político também pereceu, e não consta nos anais da história que, tanto a pessoa como o político, tenham vindo depois para a praça pública fazer um chinfrim danado à conta de um processo, em princípio, irreversível, como é a morte, salvo raras excepções como Jesus Cristo ou a duquesa de Alba. Vêm estas considerações de ordem sobrenatural a propósito de qualquer uma das últimas 20 intervenções públicas de Mário Soares, e do caso do ex autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, de quem soubemos entretanto, ter sido vítima de "homicídio pessoal e político", segundo as palavras do próprio. E é precisamente aí que a porca torce o rabo. Estou habituado a que os mortos entrem num sono eterno, se calem para sempre ou partam para o outro mundo. Sempre que isto não acontece, dou coices contra o gradeamento da varanda da sala, que dá para uma avenida movimentada da cidade. Noto que se trata da primeira pessoa vítima deste tipo de

Educação em estado de citius

Em primeiro lugar, gostaria de começar por me dirigir ao senhor ministro da educação, Nuno Crato, e pedir-lhe desculpa por todas as vezes que o insultei publicamente em manifestações várias em que já participei. Prometo não tornar a fazê-lo até à próxima manifestação, pois já me andava a habituar a insultá-lo mesmo nos lapsos de tempo entre manifestações. A culpa de ter ganho gosto a invectivar o senhor ministro a toda a hora é assacável aos serviços da minha mulher, que ao fim de 15 anos a trabalhar para si, resolveu não ficar colocada. Já a despedi por causa disso e agora vou arranjar outra que saiba concorrer na plataforma da sigrhe e para quem fórmulas matemáticas erradas não sejam um obstáculo inultrapassável. Descobri que afinal não preciso dela para nada, tal como o senhor ministro, e gostaria de lhe agradecer o facto de me ter aberto os olhos para isso. Conhecendo o senhor ministro como "conheço", tenho a certeza, aliás, que a fórmula matemática errada usada para o c